Guia de hotéis de Belo Horizonte para conhecer cada ponto turístico da cidade

O Complexo Arquitetônico da Pampulha, representado pela lagoa homônima, é o principal cartão-postal de Belo Horizonte (MG). Projeto assinado por Oscar Niemeyer, o local é uma referência nacional em arquitetura e paisagismo – se você curte obras inspiradoras, dá uma olhada nestes hotéis arquitetônicos.

Ao longo de seus 18km de extensão encontram-se algumas das principais jóias arquitetônicas da capital mineira, como a Igreja de São Francisco, o Museu de Arte Moderna de Minas Gerais e a Casa do Baile – tudo isso com projetos de Burle Marx, Cândido Portinari e outros artistas consagrados.

Como é extensa, uma mistura de caminhada, ciclismo e Uber pode ser a solução ideal pra desbravar o cenário por completo.

Conhecida por muitos como a capital mundial dos bares, Belo Horizonte tem uma média de 28 bares por km². O bairro da Savassi é o terceiro mais populoso em termos de estabelecimentos e certamente o mais conhecido. É ali que fica o centro da boemia belo-horizontina – como a Lapa é para os cariocas e a Vila Madalena para os paulistas. Um verdadeiro reduto de bares e restaurantes, reunindo o melhor da comida mineira e do agito da capital.

O coração da boemia por ali é a Praça Diogo de Vasconcelos (ou Praça da Savassi), localizada a apenas 500 m do hotel que recomendaremos abaixo.

O centro de Belo Horizonte conta um pouco da história da cidade, centro político do governo de Minas Gerais. Do hotel que recomendaremos abaixo diversas atrações são alcançadas a pé.

Em uma caminhada de até 10 minutos, o turista alcança o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, um oásis verde no meio de BH com mais de 120 anos de existência, e o tradicional Mercado Central, local onde os aromas da culinária mineira podem ser sentidos por todos os lados. Outra dica é o Edifício Arcângelo Maletta refúgio na época da ditadura militar e hoje uma espécie de centro cultural para todos os gostos – restaurantes no térreo, sebo de vinis e livros e bares hipster, como o Dub e o Objetoria.

Um pouco mais distante, a 20 min a pé, fica a famosa Praça da Liberdade, com jardins inspirados no Palácio de Versalhes. Em seu entorno estão o Palácio da Liberdade (sede do governo de Minas Gerais), o Edifício Niemeyer e diversos centros culturais, como o CCBB, a Casa Fiat de Cultura, o Centro de Arte Popular Cemig e o Matiz Arte Objeto.

O grandioso Parque das Mangabeiras é um refúgio verde em plena capital mineira. Seus mirantes guardam as mais belas vistas – e pôres do sol – de BH.

Além da caminhada em meio à natureza, o visitante pode alcançar belos pontos panorâmicos. Um exemplo é a famosa Praça do Papa – o nome é uma homenagem ao Papa João Paulo II, que esteve ali em 1980 para uma missa e se encantou com a vista – “Que belo horizonte!”, disse na ocasião. Outro é o Mirante do Mangabeiras, cuja paisagem é também de tirar o fôlego.

Muitos dos visitantes de Belo Horizonte são viajantes de negócios. Chegam por um dos aeroportos (Pampulha ou Confins), passam um ou dois dias na cidade, e voltam para casa.

O aeroporto da Pampulha conta majoritariamente com voos regionais, mas também oferece algumas rotas domésticas. Ele fica próximo ao centro de Belo Horizonte e quase colado no belíssimo complexo da Pampulha, citado anteriormente neste texto. Dele o visitante também alcança o histórico estádio do Mineirão em pouquíssimo tempo – menos de 10 minutos de carro.

Já o aeroporto de Confins, mais conhecido no país por operar tanto voos nacionais quanto internacionais, fica mais afastado, a 40 km de BH. Porém, o ônibus Conexão Aeroporto faz o trajeto entre os dois aeroportos e facilita o deslocamento dos viajantes. Mais informações no site da companhia.